Energia solar: descubra todos os benefícios e incentivos

Energia solar: descubra todos os benefícios e incentivos

Proteção da natureza e economia para quem usa: esses são os dois principais fatores lembrados quando se fala em energia solar. Afinal, em um país tropical como o Brasil, utilizar a própria luz do sol como uma fonte de energia é uma atitude realmente cheia de benefícios.

Porém, para começar, é preciso entender os dois principais tipos existentes. O primeiro é a energia fotovoltaica, que usa placas feitas de silício, responsáveis pela conversão direta do sol em energia elétrica. 

Enquanto isso, o sistema heliotérmico emprega painéis solares para transformar a luz em calor, que aquece, principalmente, a água utilizada no local. 

Mais pontos positivos da energia solar

A lista dos benefícios da energia solar é longa. Além de não ser poluente e caracterizada como uma fonte inesgotável, ela paga, a longo prazo, o investimento feito nos materiais. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a cada R$ 1 aplicado, são ganhos outros R$ 3.

Funciona assim: o excedente gerado pelo sol é encaminhado para a rede de energia elétrica, administrada pela companhia responsável no Estado. Dessa forma, o usuário recebe um “crédito” e paga apenas cerca de 38% da conta luz, pois utiliza somente uma pequena infraestrutura da empresa.

Ademais, trata-se de um tipo de energia acessível para lugares remotos, em que a distribuição da elétrica pode ser falha. Também requer áreas menores para ser produzida, pois pode ser gerada tanto por consumidores domésticos quanto por empresas.

Sugestão de legenda: Isenção de imposto para compra de painéis solares deixa esse tipo de energia mais acessível

Incentivos

Com todos os pontos positivos, a energia solar no Brasil está crescendo. Ainda de acordo com a ABSOLAR, em 2020 o país atingiu a marca de 2 gigawatts (GW) produzidos, sendo mais de 99% deles da forma fotovoltaica. 

Porém, esse número ainda é baixo quando comparado com países em que a incidência de sol é menor. A Alemanha, por exemplo, atingiu a marca de 45 GW produzidos em 2018, segundo a associação de pesquisa Frauenhofer. 

Por isso, são aplicados alguns incentivos para que os brasileiros decidam aderir ainda mais à energia solar. Um deles é a retirada do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra dos painéis solares que, infelizmente, ainda possuem um custo alto.

Outra vitória para os defensores desse tipo de energia aconteceu há dois anos, quando todos os Estados do Brasil concederam a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os microgeradores. 

Também é importante ressaltar os estímulos dados por governos locais na redução de alguns impostos. Entre eles estão os programas IPTU Amarelo, de Salvador, Palmas Solar e Goiás Solar.

Por fim, por pressão dos produtores de energia fotovoltaica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desistiu da proposta de diminuir a subsídio dado a quem faz uso dessa energia limpa. 

E quando não tem sol?

Uma das dúvidas mais comuns por quem começa a se interessar pela energia solar é o que fazer em dias nublados. A resposta é simples: o que produz a energia são os raios violetas que a chegam à Terra mesmo nos dias mais escuros e chuvosos. 

Contudo, à noite não existe a produção. Portanto, o consumidor pode utilizar tanto o excedente gerado durante o dia quanto a fonte elétrica comum. 


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